segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Índice

Elementos do Grupo
Introdução
Origem da Natação
A Modalidade do Crawl
A Modalidade de Costas
A Modalidade de Peito
A Modalidade da Borboleta (Golfinho ou Mariposa)
A Modalidade de Medley
A Historia da Natação

A historá da Natação




Sabe-se que desde a pré-história, o homem já nadava, seja com finalidades utilitários para recolher alimento, seja em momentos de outras necessidades, como por exemplo, para fugir de um perigo em terra, lançando-se no meio liquido e nele se deslocando. A arqueologia que há 5.000 anos na Índia, na localidade de Mahenjoara, existiram piscinas com aquecimento, da mesma forma que baixos-relevos assírios retratam estilos rudimentares da “braçada clássica”, utilizada por soldados no Eufrates. A própria educação do Egipto Antigo, há cerca de 3.000anos, indica a existência de professores de natação para as crianças nobres. A civilização clássica grega, aponta a presença de associação de provas de natação nos Jogos Istmicos, disputados em homenagem a Poseidon. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as primeiras competições de natação no mundo moderno. Na Inglaterra se tem notícia da existência de associações desportivas praticando natação como desporto competitivo desde de 1839, sendo certo que apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora. Quando se realizou a primeira olimpíada da era moderna, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos seleccionados pelo Barão de Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation Amateur). As primeiras competições consistiam, apenas no nado de peito clássico. Os australianos acompanharam a evolução do nado de peito e sua transformação gradativa com os movimentos dos braços fora da água alternandamente (braçadas) e a fusão destas inovações com movimento alternados das pernas no estilo usado pelos nativos de Ceilão. Estas inovações foram observadas pelos americanos nos jogos olímpicos extraordinários de Atenas, em 1906, os quais posteriormente aperfeiçoaram o estilo que veio a ser denominado “crawl”. O crawl americano somente veio a ser superado pelos japoneses que, nos X jogos olímpicos de Los Angeles apresentaram inovações com o crawl japonês e sua braçada dupla. Outros avanços surgiram como a braçada alongada e a respiração bilateral, nos jogos de Berlim. O nado de peito, a borboleta e o golfinho têm um vínculo histórico comum. O nado de peito somente foi regulamentado como tal após o estilo “craw” tê-lo substituído nas provas de nado livre. Posteriormente foi introduzido o estilo borboleta que, finalmente, evoluiu para o golfinho. Com o surgimento do “craw” o antigo estilo (peito) perdeu sua posição, por ser mais lento. Entretanto, havia interesse em manter o estilo clássico e por isso, foram regulamentadas as provas exclusivas para aquele estilo. Quando surgiu abraçada da borboleta, novamente decaiu o uso do estilo clássico e, isto, da mesma forma que ocorrera anteriormente, fez com que a FINA, por meio de regulamentação específica, separasse os dois estilos. Aperfeiçoou-se o estilo de batidas de pernas e ao invés de tesoura surgiu o movimento ondulante do golfinho, razão da denominação do novo estilo. O nado de costas, inicialmente, tinha por finalidade proporcionar meios de fácil flutuação para descansar o nadador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como forma de competição. Inicialmente os braços eram levados simultaneamente para dentro da água e as pernas movimentam-se de forma semelhante à tesoura a frente. Daí, evoluiu para uma borboleta invertida e, com o surgimento do estilo novo de frente, seus empréstimos técnicos chegaram ao nado de costas, que passou a ser usar os mesmos movimentos de pernas, alternados para baixo e para cima, com os braços também alternados, de trás para frente, em tracção de dentro da água e em recuperação foras dela.

Medley (natação)




As provas de natação no estilo medley são uma competição que junta os quatro estilos. Se for uma disputa individual, a ordem é essa: borboleta, costas, peito e crawl. No caso de uma equipe, cada um dos quatro nadadores faz um estilo, nessa ordem: costa, peito, borboleta e crawl, a ordem é diferente por causa da saída de costas que é realizada dentro d'agua. As regras para virada e saídas são as mesmas. No caso de uma equipe o primeiro os nadadores vão saído na medida em que os outros vão chegando, por exemplo, quando é dada a saída o primeiro nadador (costas) quando completa sua prova deve bater com a mão na borda e só quando ele fizer isso o próximo poderá sair.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A Modalidade de Borboleta (golfinho ou Mariposa)









O estilo borboleta (ou golfinho ou mariposa) é um estilo de natação relativamente novo. Seu nascimento ocorreu em função das incertezas do regulamento do nado peito. Isso porque, até a década de cinquenta, o deslocamento dos braços para frente não estava previsto nas regras da Federação Internacional de Natação, gerando semelhança entre os dois estilos.

A saída
A saída do nado borboleta também é feita do bloco de partida. Após o mergulho, o nadador mantém os braços à frente e realiza uma forte batida de pernas.

O estilo
Historicamente o nado actual nasceu do nado clássico (peito), evoluiu para o nado borboleta (com perna de peito e braço apresentando o movimento simultâneo com recuperação aérea) e, então, para o nado golfinho, com ondulação do corpo e movimentos simultâneos verticais das pernas. Em competição, as provas, no Brasil, são chamadas de borboleta, podendo também ser chamado de nado golfinho. O nado borboleta assemelha-se ao crawl. As pernas e os braços movem-se de modo parecido, com a diferença de que as pernas e os braços se mexem ao mesmo tempo.
Nesse estilo, também não há uma compensação de ombros, isto é, o nadador não realiza o movimento rotatório dos ombros e dos quadris, quando ocorrer a passagem da água. Por isso, ele exige do nadador mais força para enfrentar a resistência da água e é também bastante cansativo.

A virada
Na virada, o nadador tem que tocar as bordas com as duas mãos, ao mesmo tempo e no mesmo nível. Ao tocar a borda, o nadador não deve deixar que o corpo chegue muito perto. Depois de tocar na borda com as duas mãos, o braço do lado o qual o corpo vai virar é lançado de volta à piscina com o cotovelo flexionado. A outra mão empurra a borda para jogar a cabeça e os ombros na direcção oposta, ao mesmo tempo em que os joelhos são flexionados e trazidos por baixo do corpo até que os pés toquem na borda.

A Modalidade de Peito


Bruços ou de peito é o mais antigo dos estilos de natação de competição. Já no século XVI, havia uma maneira de nadar com os movimentos dos braços parecidos com o actual nado de peito. Naquele período, no entanto, os pés ainda eram batidos alternadamente (igual a um pontapé). Desse método é que originou o nado de peito. Em 1798, o nado de peito já era o estilo mais praticado em toda a Europa.

A Saída
A saída do nado de peito é feita do bloco de partida. Em comparação com os nados crawl e borboleta, o mergulho da saída do nado peito é um pouco mais profundo, para que o nadador aplique a braçada e a pernada ainda durante o mergulho, o que é chamado de filipina e garante melhor desenvoltura do nado. O nadador deve observar com atenção o posicionamento dos joelhos. Eles não podem estar muito a frente na preparação da pernada. Isso gera uma falha: o quadril sobe, o que produz atrito e enfraquece a potência da pernada.

O Estilo
Para os iniciantes, recomenda-se, em primeiro lugar, o aprendizado correcto da batida de pernas. Esse movimento é de grande importância para a sustentação, o equilíbrio e a impulsão do nadador. Inicialmente, as pernas devem ser estendidas fortemente para trás. No momento em que as pernas são esticadas, o corpo tende a ficar na horizontal. No nado de peito, a atracão dos braços começa a uns vinte centímetros abaixo da superfície da água. O nadador não deve começar a puxada ao nível da superfície: isso provocará um movimento de sobe e desce, resultando em perda de energia. E um desporto maravilhoso que tem muitas vantagens.

A Virada
Para virar, o nadador precisa tocar a borda com as duas mãos, ao mesmo tempo e na mesma altura. Depois disso, o braço do lado para o qual o corpo vai virar é lançado de volta à piscina acima da cabeça. A outra mão empurra a borda para jogar a cabeça em sentido contrário. Ao mesmo tempo, os joelhos são direccionados para a borda até que os pés consigam toca-la. Nesse momento, as mãos já devem estar juntas a frente, preparando-se para a retomada dos movimentos.

A Modalidade de Costas



Nado costas é um dos estilos que pode ser utilizado em competições desportivas de natação. Caracteriza-se pela posição do nadador de costas para o fundo da piscina, batida rápida de pernas e braçadas alternadas.

A Saída
A saída do nado de costas é realizada dentro da piscina. Por isso, o atleta precisa estar atento ao seu posicionamento junto à raia. Ao ser dada a saída, o nadador puxa o seu corpo contra o agarre e, ao mesmo tempo, empurra, com os pés, a borda de modo que o corpo se eleve e os quadris saiam da água, como se fosse uma mola comprimida. Ao ouvir o tiro, ele mergulha para trás.

O Estilo
Na natação de costas, o competidor fica de barriga para cima e as pernas têm muito mais importância do que no crawl. Existem várias maneiras de nadar de costas. A mais comum é o crawl de costas, em que os braços giram alternadamente como se fossem hélices.
Na fase aérea, o braço se mantém estendido e depois é levantado sempre na linha do ombro. Normalmente, os técnicos dizem: sai de dão e entra dedinho, para explicar o movimento giratório dos braços.
O batimento das pernas segue o padrão natural baseado na fórmula de seis batimentos para um ciclo completo de braçadas. Para aumentar a eficiência da batida de pernas, os joelhos devem ficar o tempo todo dentro da água.

A Virada
Para fazer a viragem, o nadador deve fazer uma aproximarão à parede na posição ventral seu movimento dentro de água é semelhante a uma cambalhota de costas, composta unicamente por uma rotação do corpo que lhe coloca novamente na posição inicial, ou seja, posição dorsal. Ao tocar a borda com a palma da mão, a cabeça começa a afundar-se e a voltar-se no sentido oposto. As pernas devem acompanhar esse movimento, sendo lançadas por cima até encostarem-se à parede da piscina. Em seguida, o nadador dá impulso com os pés e prepara-se para voltar à posição original do estilo.

A Modalidade do Crawl



O nado de Crawl é uma técnica de natação e também uma disciplina olímpica.
O nado crawl já era praticado bem antes do aparecimento de nossa civilização. Ele é, sem dúvida, o estilo mais utilizado e mais rápido. Porém, na verdade ele não pode ser considerado como um estilo verdadeiro. Na verdade, o que existe é a prova de nado livre, quando o atleta pode nadar como quiser, até inventar um estilo próprio. Tanto, que a Fédération Internationale de Natation Amateur (FINA) não menciona o crawl pelo nome em seu livro. (De fato, até o ano de 1900, todos os eventos competitivos tinham características do estilo livre). Entretanto, nos eventos contemporâneos de estilo livre, os executantes são invariavelmente nadadores de crawl.
No princípio, o crawl utilizava diversas vezes o mesmo braço, o que cansava o nadador e dava pouca velocidade ao nado. Apenas em 1906, na Europa, que o crawl foi aperfeiçoado e passou a ser realizado em braçadas alternadas e com o movimento vertical das pernas.


A Saída
No crawl, o nadador começa a prova do bloco de partida. Para mergulhar, ele deve imaginar que está a cair num buraco. Dessa forma, seu corpo cria menos atrito com a água e, consequentemente, consegue ir mais longe com o mergulho. Para o realizar o mergulho correcto, recomenda-se aos iniciantes observarem bem a posição do corpo na hora da saída. Os joelhos devem ser bem flexionados, os braços esticados à frente, sempre na altura das orelhas. No momento em que ouvir o sinal de partida, o nadador salta e mantém esse posicionamento. Dessa forma, além de executar uma saída correcta, o atleta está protegendo a sua própria cabeça.


O Estilo
No estilo crawl, os braços se movimentam alternadamente e as pernas para cima e para baixo. Durante todo o tempo, o nadador se mantém com a barriga para baixo. Depois, que mergulhou, o nadador precisa seguir todos os passos para realizar o nado crawl correctamente. Nesse estilo, os braços respondem por 75% da propulsão (ou seja, o impulso para frente) e as pernas por 25% em média. Os braços são responsáveis pela velocidade. Eles devem ser levados à frente com os cotovelos dobrados e a ponta dos dedos fica na diagonal, isto é, o polegar virado para a água. Os dedos ficam unidos, formando um tipo de pá de remo.


A virada
Na virada do estilo crawl, o nadador pode tocar a parede da piscina com qualquer parte do corpo. Mas normalmente as pernas são mais utilizadas. Porque elas oferecem mais propulsão.